Diz um ditado popular que
"o amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas".
E numa canção do tempo de ouro do rádio,
cantada por Carmem Miranda, também ouvimos:
"essa história de gostar de alguém/é uma mania que as pessoas têm/
se me ajudasse, nosso Senhor/eu não pensaria mais no amor".
Ninguém é trouxa por amar,
o amor é considerado um dos sentimentos mais nobres do ser humano,
mas que parece uma mania, ah, lá isso parece.
Basta dar uma olhadinha na internet para ver a quantidade de sites de namoro,
relacionamentos e encontros.
Todo mundo atrás de um amor.
As paqueras no colégio, nos bares, na praia, cartas, torpedos,
telefonemas, e-mails, a flecha do cupido encorajando os corações
- dos mais arrojados aos mais tímidos - a se declararem.
A irem em busca de seu par.
Conta uma antiga lenda que, no princípio,
homens e mulheres eram uma coisa só,
feminino e masculino unidos completamente,
colados um ao outro em um abraço universal.
Castigados pelos deuses, por tentarem se igualar a eles,
foram descolados para sempre e, por conta disso,
vivem buscando até hoje a outra metade descolada.
Sua metade da laranja.
Mania ou não,
bom mesmo é estarmos com nossa metade no dia dos namorados.
E nos sentirmos mais nobres, mais completos, por amar, amar, amar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário