sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia dos Namorados

Diz um ditado popular que
"o amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas". 
E numa canção do tempo de ouro do rádio, 
cantada por Carmem Miranda, também ouvimos: 
"essa história de gostar de alguém/é uma mania que as pessoas têm/
se me ajudasse, nosso Senhor/eu não pensaria mais no amor".
Ninguém é trouxa por amar, 
o amor é considerado um dos sentimentos mais nobres do ser humano, 
mas que parece uma mania, ah, lá isso parece. 
Basta dar uma olhadinha na internet para ver a quantidade de sites de namoro, 
relacionamentos e encontros. 
Todo mundo atrás de um amor.
As paqueras no colégio, nos bares, na praia, cartas, torpedos,
telefonemas, e-mails, a flecha do cupido encorajando os corações
- dos mais arrojados aos mais tímidos - a se declararem.
 A irem em busca de seu par.
Conta uma antiga lenda que, no princípio,
homens e mulheres eram uma coisa só,
feminino e masculino unidos completamente,
colados um ao outro em um abraço universal. 
Castigados pelos deuses, por tentarem se igualar a eles, 
foram descolados para sempre e, por conta disso, 
vivem buscando até hoje a outra metade descolada. 
Sua metade da laranja.





Mania ou não, 
bom mesmo é estarmos com nossa metade no dia dos namorados.
E nos sentirmos mais nobres, mais completos, por amar, amar, amar...

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